6 resultados para Metáfora

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


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Um dos mais intrigantes fatos semânticos da língua árabe é a metátese, transposição de fonemas dentro de uma palavra, frequentemente com relação de sentido entre as formas metatéticas. Em m-th-l, a raiz triconsonantal para a palavra “metáfora”, as metáteses são imensamente sugestivas: Th-L-M and L- Th-M; a ambígua função da metáfora: mostrar e ocultar. A partir desse fato, o artigo discute esses aspectos da metáfora

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O presente artigo apresenta uma reflexão sobre a imagem dos rios ao longo da história da arte, a partir da pesquisa realizada por mim para a tese de doutorado “Poéticas Líquidas: a água na arte contemporânea“. Os rios são estudados tanto a partir de suas representações pictóricas de interesse histórico, como também enquanto suporte para a realização de obras de arte contemporânea. São identificadas conotações simbólicas e espirituais dos rios, como metáfora para o transcorrer da vida e para as transformações, assim como também suas questões mais terrenas, ligadas à ecologia e à sua relação com as cidades. Como reflexão final, apresento alguns trabalhos plásticos realizados por mim ao longo dos anos, que discutem a presença dos rios na vida contemporânea, a partir de proposições estéticas que refletem as conflituosas relações entre o homem e a natureza na atualidade.

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A performance oscila por sua natureza mesma entre diferentes campos artísticos, tornando difícil toda tentativa de estruturação e de classificação. Essa ausência de limites precisos pode ser recolocada em paralelo à noção de fronteiras estabelecidas entre territórios. A Terra, como material de base, fonte mesma de territórios geográficos e políticos foi utilizada plasticamente em algumas performances artísticas. Baseando-se a partir da análise de várias performances, entre estas as do Festival Internacional da Terra (Venezuela 2007), este artigo propõe interrogar as noções de demarcação entre territórios, tanto terrestres quanto artísticos fundamentados sobre a metáfora da terra

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Neste artigo repensamos a metáfora do "poeta-engenheiro", ou "poeta-arquiteto", que geralmente caracteriza o processo criativo de João Cabral de Melo Neto, à luz de uma leitura genética de manuscritos de A educação pela pedra. Veremos que o "arquiteto" da metáfora provém da teoria de Le Corbusier, na qual o desenho (a concepção) determina o canteiro (a execução). No entanto, a análise de transformações de estruturas por meio de reformulações textuais nos manuscritos do poeta mostra que, por vezes, o projeto, ou intenção, se transforma nos trabalhos da página-canteiro.

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CONTEXTO: O estigma que pesa sobre as doenças psiquiátricas é o mais forte impedimento para que o paciente busque tratamento, mais até que a dificuldade de acesso aos serviços de saúde. A esquizofrenia também é a doença mais usada hoje como metáfora na mídia, aparecendo rotineiramente associada a crimes e violência. OBJETIVOS: Avaliação da presença do estigma estrutural na mídia brasileira por meio do levantamento de notícias em imprensa e internet que utilizam o termo "esquizofrenia" e correlatos ("esquizofrênico/a") sob três aspectos: (a) uso médico e científico; (b) atribuição do diagnóstico de esquizofrenia a suspeitos de crimes com pouco ou nenhum rigor médico ou científico; (c) uso metafórico. MÉTODOS: O estudo foi realizado em três etapas: levantamento de notícias, classificação dos itens encontrados e análise do contexto em que foram publicados. O levantamento foi realizado em dois períodos - 2008 e 2011 -, sendo o primeiro restrito ao jornal Folha de S. Paulo e o segundo ampliado para os portais dos principais veículos impressos brasileiros. RESULTADOS: Foram encontrados 229 textos, distribuídos da seguinte forma: 89 (39%) registros em ciência e saúde, com tendência à impessoalidade; 62 (27%) registros em crime e violência, em que o "diagnóstico" de esquizofrenia é feito por leigos e "corroborado" por uma arqueologia da vida do suspeito que arrola toda sorte de comportamentos fora de padrão; 78 (34%) de uso metafórico, sempre de caráter depreciativo. CONCLUSÕES: A maioria dos textos encontrados (a) não dá voz ao portador de esquizofrenia e a seu sofrimento, (b) banaliza a doença psiquiátrica ao empregá-la fora de contexto para caracterizar decisões políticas e econômicas contraditórias ou de caráter duvidoso e (c) reforça o estigma que pesa sobre o portador de esquizofrenia ao personalizá-lo apenas nos raros casos de violência em que se supõe seu diagnóstico.

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Este artigo examina o metaforizar da leitura e da releitura no último livro de Guimarães Rosa, Tutameia - Terceiras Estórias (1967), a partir da leitura de um de seus contos, "Desenredo". Na primeira parte, abordamos algumas questões teóricas em torno do lugar do leitor a partir da obra de Wolfgang Iser para, em seguida, mostrar como se constrói uma singular problematização do lugar do leitor pela metáfora da atividade da leitura nele presente e pela ficção de uma situação enunciativa.